Farc libertam policiais prisioneiros
[Anncol/Agências]
Os agentes da Polícia Nacional Edwin Arturo Pérez Arenas e Carlos Jefferson Muñoz Millán, lotados na Estação de Toribío, foram libertados ontem, dez dias depois de haver sido capturados por parte de um grupo guerrilheiro das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, Farc.
Os fardados tinham sido feito prisioneiros na passada quarta-feira 28 de fevereiro durante uma detenção ilegal localizada por guerrilheiros da organização insurgente em Rio Negro, sobre a via que de El Paso conduz a Toribío.
Nesse dia os irregulares também retiveram a três pessoas civis que foram entregues em horas da madrugada do dia seguinte a uma comissão humanitária do Cabido Indígena de Toríbio.
A entrega dos patrulheiros se produziu ontem às 3h50m da tarde de ontem a uma comissão humanitária encabeçada pela Defensoria do Povo Regional Cauca na zona rural do município antes mencionado.
Da comissão, igualmente, fizeram parte representantes da Igreja, da Cruz Vermelha e da Procuradoria.
Depois de serem libertados, os policiais foram transladados até Santander de Quilichao, onde uma equipe de profissionais lhes realizou uma detalhada revisão médica no hospital local Francisco de Paula Santander.
OS CONTATOS. Segundo informado pelo defensor do Povo no Cauca, Victor Javier Meléndez Guevara, dias depois de produzir-se a captura dos agentes, a procuradora Municipal de Toribío, Isabela Barrera, e o pároco desta mesma localidade, Juan Antonio Sossi, estabeleceram contato com os comandantes dos guerrilheiros. Aos diálogos se uniram em seguida a Defensoria do Povo e uma representante do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Cicv.
O dado chave:
Na zona entre El Palo e Toribío, onde foram capturados os dois agentes libertados ontem, freqüentemente se apresentam escaramuças entre a guerrilha e a Força Pública.
E iniciou um processo de vários dias que teve final feliz no dia de ontem, quando faltavam 10 minutos para as 4:00 da tarde num ponto montanhoso do município de Toribío, onde a guerrilha fez a entrega dos agentes, sãos e salvos.
Victor Javier Meléndez Guevara, o defensor do Povo do Cauca, assinalou que a comissão que viajou até o ponto acordado estava composta, ademais, por correspondentes dos noticiários de televisão nacional e dos pais dos agentes libertados.
Em suas próprias palavras
“A entrega dos dois agentes foi uma reunião simples e curta onde os subversivos só manifestaram que cumpriram com o Direito Internacional Humanitário e fizeram algumas premissas sobre o conflito armado na região”, Victor Javier Meléndez Guevara, defensor Regional do Povo.