Dança Macabra!
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O que eu estou sentindo? Me perguntam e eu respondo: que a Colômbia é como o “Guernica” de Pablo Picasso, ou “O Grito” de Edvard Munch e que os quadros de Botero sobre as torturas na prisão iraquiana de Abu Grahib ficaram pequenos para descrever tanto horror.
Por Ana Sofía/ANNCOL
A Colômbia se converteu na amostra mais contundente do que os governantes e governos sinistros e perversos podem fazer com um país ou uma região. Com a força e o poder que lhes dão as armas e o dinheiro eles subverteram até os níveis mais selvagens e bárbaros os valores éticos e morais. Subvertem à sua vontade as palavras, os fatos e o sentido dos acontecimentos. Para ser mais claro, o que Uribe e seus aliados chamam democracia é uma bofetada nas liberdades sociais, políticas e econômicas da maioria dos colombianos; os espaços para o protesto, opções políticas diferentes às do governo estão vedados ou simplesmente são olhados com uma lupa por serem considerados e acusados de inimigos do sistema e em muitos casos como seguidores ou simpatizantes dos que eles chamam de “terroristas”.
Se assassina, se pagam recompensas, se enaltece publicamente a barbárie e o horror com o vil assassinato dos contraditores políticos do estado e isso se mostra como o normal, o correto, quando diante da constituição, o estado de direito e as leis internacionais sobre os direitos humanos e do cidadão isso é totalmente inaceitável.
O discurso enganador e soterrado dos funcionários desse governo, como Uribe, Santos, Obdulio Gaviria e muitos outros, é o mais desonesto e nefasto que tivemos nas últimas décadas, é a manipulação em seu nível mais absurdo e grosseiro da verdade e da realidade que se está vivendo nas ruas e povoados da Colômbia. Os assassinos se mostram como heróis, com troféus dantescos como a mão de Ivan Rios, os soldados da pátria, “a deles”, deixam ao passar a desolação e a morte como mostra que verdadeiramente são “mercenários”, lesa-pátrias e ajoelhados aos poderosos, carrascos de seu próprio sangue em troca de um punhado de dólares.
A justiça, é também uma piada, é como um ovo podre por dentro, ainda que por fora pareça bom. Com fiscais como Iguaran, não faz falta estudar leis para que possamos viver como seres civilizados, a única coisa necessária é ter um amigo mafioso que imponha as leis da selva e um funcionário inepto que as ponha em prática. Para esse fiscal, a Constituição, a declaração dos direitos humanos e outros tantos tratados para convivência e respeito à dignidade humana não valem nem um ovo e meio, ou seja, não valem nada. Por isso o assassinato à sangue frio recebe um troféu, lhe pagam recompensa e o recado que dá é que os que matam, torturam ou seqüestram a um contraditor do seu chefe, mesmo que seja o cadáver, o troféu será bem grande e o abraço também.
Não matarás ao teu irmão, é um postulado máximo do cristianismo, mas como os valores estão subvertidos, o prezado Alfonso Llano Escobar se alegra com um massacre no qual morreu Raul Reyes no Equador, porque segundo ele, os massacrados, não merecem nem a vida. Esse sacerdote, inquisidor do pior calão, não deveria chamar-se sacerdote, porque nega todos os princípios que deve ter um cristão, não prega o “amor e o perdão”, mas prega o “ódio e a guerra”, é um traidor impiedoso que causa muito dano à igreja e que é um dos muitos responsáveis pela perda de credibilidade que a igreja católica teve nos últimos tempos, facilita a proliferação de seitas religiosas na Colômbia, como uma política gringa para adormecer o povo desesperado por tanta violência. É uma vergonha essa dita eminência, que é eminente apenas na casa de Nariño, porque nos milhares de lugares colombianos ele não é nada mais que um lobo vestido de ovelha.
A alteração da realidade foi um processo longo e bem planejado pelo governo macabro e narco de Uribe, em sua consolidação participam os grandes meios de comunicação com um papel extraordinariamente sujo, que lhes garante grandes ganhos econômicos pelo apoio incondicional ao crime organizado a partir das esferas do poder Uribista. Alteram a realidade, subvertem os fatos, manipulam as palavras e vendem sem piedade uma mentira que às vezes se torna imanejável.
Arismendi e Paracol (Caracol), RCN (Radio Cadeia Narco-paramilitar) e Gossaín, El tiempo, Semana, El país, El Espectador, são os lavadores de mãos dos assassinos, corruptos, mafiosos, laranjas, mercenários que mantém o país na miséria não apenas econômica, mas, pior ainda, na total miséria humana. Fizeram a pior inversão de valores, transformando os piores contra-valores nos valores imperantes na sociedade colombiana.
Por Ana Sofía/ANNCOL
A Colômbia se converteu na amostra mais contundente do que os governantes e governos sinistros e perversos podem fazer com um país ou uma região. Com a força e o poder que lhes dão as armas e o dinheiro eles subverteram até os níveis mais selvagens e bárbaros os valores éticos e morais. Subvertem à sua vontade as palavras, os fatos e o sentido dos acontecimentos. Para ser mais claro, o que Uribe e seus aliados chamam democracia é uma bofetada nas liberdades sociais, políticas e econômicas da maioria dos colombianos; os espaços para o protesto, opções políticas diferentes às do governo estão vedados ou simplesmente são olhados com uma lupa por serem considerados e acusados de inimigos do sistema e em muitos casos como seguidores ou simpatizantes dos que eles chamam de “terroristas”.
Se assassina, se pagam recompensas, se enaltece publicamente a barbárie e o horror com o vil assassinato dos contraditores políticos do estado e isso se mostra como o normal, o correto, quando diante da constituição, o estado de direito e as leis internacionais sobre os direitos humanos e do cidadão isso é totalmente inaceitável.
O discurso enganador e soterrado dos funcionários desse governo, como Uribe, Santos, Obdulio Gaviria e muitos outros, é o mais desonesto e nefasto que tivemos nas últimas décadas, é a manipulação em seu nível mais absurdo e grosseiro da verdade e da realidade que se está vivendo nas ruas e povoados da Colômbia. Os assassinos se mostram como heróis, com troféus dantescos como a mão de Ivan Rios, os soldados da pátria, “a deles”, deixam ao passar a desolação e a morte como mostra que verdadeiramente são “mercenários”, lesa-pátrias e ajoelhados aos poderosos, carrascos de seu próprio sangue em troca de um punhado de dólares.
A justiça, é também uma piada, é como um ovo podre por dentro, ainda que por fora pareça bom. Com fiscais como Iguaran, não faz falta estudar leis para que possamos viver como seres civilizados, a única coisa necessária é ter um amigo mafioso que imponha as leis da selva e um funcionário inepto que as ponha em prática. Para esse fiscal, a Constituição, a declaração dos direitos humanos e outros tantos tratados para convivência e respeito à dignidade humana não valem nem um ovo e meio, ou seja, não valem nada. Por isso o assassinato à sangue frio recebe um troféu, lhe pagam recompensa e o recado que dá é que os que matam, torturam ou seqüestram a um contraditor do seu chefe, mesmo que seja o cadáver, o troféu será bem grande e o abraço também.
Não matarás ao teu irmão, é um postulado máximo do cristianismo, mas como os valores estão subvertidos, o prezado Alfonso Llano Escobar se alegra com um massacre no qual morreu Raul Reyes no Equador, porque segundo ele, os massacrados, não merecem nem a vida. Esse sacerdote, inquisidor do pior calão, não deveria chamar-se sacerdote, porque nega todos os princípios que deve ter um cristão, não prega o “amor e o perdão”, mas prega o “ódio e a guerra”, é um traidor impiedoso que causa muito dano à igreja e que é um dos muitos responsáveis pela perda de credibilidade que a igreja católica teve nos últimos tempos, facilita a proliferação de seitas religiosas na Colômbia, como uma política gringa para adormecer o povo desesperado por tanta violência. É uma vergonha essa dita eminência, que é eminente apenas na casa de Nariño, porque nos milhares de lugares colombianos ele não é nada mais que um lobo vestido de ovelha.
A alteração da realidade foi um processo longo e bem planejado pelo governo macabro e narco de Uribe, em sua consolidação participam os grandes meios de comunicação com um papel extraordinariamente sujo, que lhes garante grandes ganhos econômicos pelo apoio incondicional ao crime organizado a partir das esferas do poder Uribista. Alteram a realidade, subvertem os fatos, manipulam as palavras e vendem sem piedade uma mentira que às vezes se torna imanejável.
Arismendi e Paracol (Caracol), RCN (Radio Cadeia Narco-paramilitar) e Gossaín, El tiempo, Semana, El país, El Espectador, são os lavadores de mãos dos assassinos, corruptos, mafiosos, laranjas, mercenários que mantém o país na miséria não apenas econômica, mas, pior ainda, na total miséria humana. Fizeram a pior inversão de valores, transformando os piores contra-valores nos valores imperantes na sociedade colombiana.
Colômbia, dança hoje seu mais triste som, levada pelas mãos de Uribe, o mais macabro dos presidentes que já fez sofrer essa bela terra, apunhalada sem misericórdia através de toda a sua história, por conta e graça dos que hoje e ontem têm estado no poder.
