"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

Este material pode ser reproduzido livremente, desde que citada a fonte.

A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Futuro já!

por Rodrigo Granda/Marco León Calarcá/FARC EP


A crise que afeta o capitalismo segue desencadeando-se no chamado primeiro mundo e derrubando as fictícias economias apesar das desesperadas e inúteis medidas econômicas para detê-la. Como sempre, os donos do capital lutam para empurrar a carga mais onerosa aos mais pobres.

No âmbito internacional, particularmente em Nossa América e no terceiro mundo, apesar de existirem vários países considerados “inviáveis” (invenção recente dos teóricos do capital), como o povo haitiano, descendente e herdeiro de Petion, que tanto ajudou em nossa primeira independência com a solidariedade moral, material e oportuna ao Libertador, dívida histórica impagável, sem ser este motivo para esquecê-la e não retribuí-la em nossos dias.

No âmbito nacional as oligarquias crioulas descarregam o peso da crise nos ombros de João Povo, tradicional pagador dos desmandos e irracionalidades do sistema.

A experiência acumulada e construída através da resistência em Nossa América, onde vários governos representam, na atualidade, os interesses populares, em processos diferentes, mas com grandes semelhanças e nos outros países as maiorias lutam de todas as formas possíveis por mudanças que tragam a democracia verdadeira, soberania e justiça social.

Esta realidade permite planejarmos encarar a crise de maneira coordenada para, de uma vez por todas, ajustar as contas com os poderosos de sempre e tomar a condução de nossos destinos na direção e pelos caminhos empreendidos e indicados pelos heróis. O objetivo é terminar a tarefa que foi iniciada por eles.

A conjuntura é favorável para avançar na luta contra o principal e mais poderoso inimigo dos povos, o imperialismo estadunidense, inclusive com a possibilidade concreta de enterrá-lo definitivamente e minimizar os danos que em sua queda possa causar. É chegado o momento de arrefecer o combate, concretizar a mais ampla unidade popular, dinamizar as organizações políticas e sociais, sustentar os processos democratizadores e revolucionários radicalizando-os.

Pátria Grande e socialismo é a bandeira da redenção, mantida no alto pelas limpas mãos dos trabalhadores, camponeses, estudantes, desempregados; homens e mulheres; indígenas, negros, e mestiços de mestiços. Nossa América constituída em uma verdadeira e inédita república de nações, escudo de soberania e desenvolvimento; organizada para proporcionar “a maior soma de felicidade possível” aos povos, buscando a igualdade e a justiça social na democracia verdadeira.

O futuro é nosso, devemos construí-lo a partir da realidade presente tão favorável aos interesses dos despossuídos. E não é um futuro distante, é o próximo, é o de agora, é o de amanhã, é o de já!

O original encontra-se em ABP Notícias.