Ações ilegais de militares colombianos na Venezuela
Que diz agora “La Hiena”?
[Por Diário VEA, segunda-feira, Jul. 16, 2007 at 2:33 PM]
José Vicente Rangel, assegurou que as ações ilegais de funcionários de organismos de segurança colombiana em território de Venezuela põem em perigo as magníficas relações existentes entre as duas nações.
Ameaçam nossas relações
O ex-vice-presidente José Vicente Rangel conversou com deputados de Parlatino acerca de um arquivo secreto num “Pen Drive” encontrado no cadáver de um oficial do país neogranadino, morto no Sul do Lago, no Zulia, em abril.
Diário VEA
Caracas – O ex-vice-presidente da República, jornalista José Vicente Rangel, assegurou que as ações ilegais de funcionários de organismos de segurança colombiana em território de Venezuela põem em perigo as magníficas relações existentes entre as duas nações.
Segundo Rangel, produz muita preocupação e inquietação nos setores políticos e sociais a presença de militares infiltrados em terras do Zulia sem explicação oficial alguma. “Há penetração de efetivos da inteligência colombiana em território venezuelano, não existe explicação oficial, porém se vazou a versão que têm o propósito de seguir a supostos membros das FARC em Venezuela. Essas ações de elementos do DAS, SIJIN e do Exército Colombiano em nosso país são ilegais e podem ser muito perigosas para nossas relações”, sustentou, ao término de um encontro com os deputados integrantes do Grupo Venezuelano do Parlamento Latino-Americano (Parlatino).
A denúncia de José Vicente Rangel preocupa a deputados
No encontro de José Vicente Rangel com os integrantes do grupo venezuelano no Parlatino, o deputado Walter Gadivia manifestou sua preocupação pela denúncia e as informações contidas no “Pen Drive” que portavam esses militares do vizinho país.
“O arquivo com a informação completa dos membros do Parlatino era considerado como de requerimento, isso quer dizer, de acordo a como nos disse Rangel, a busca de nós, os deputados do Parlatino”, assinalou.
O jornalista José Vicente Rangel denunciou, recentemente, em seu programa “José Vicente Rangel HOJE”, transmitido pelo canal privado Televen, que dois militares colombianos de nomes Alberto Martínez (Capitán) e José Gregorio Martínez (Cabo), adscritos à Primeira Divisão com sede em Santa Marta, morreram na zona do sul do Lago de Maracaibo, no Estado Zulia, ao ser interceptados no dia 17 de abril do presente ano.
Num “Pen Drive” de um dos efetivos figura um arquivo com informação completa dos legisladores venezuelanos com seus nomes completos, fotografias, dados gerais, endereço de escritórios, telefones.
Acrescentou Rangel que no material se menciona a participação da Polícia Regional do Zulia e de dois membros da Guarda Nacional de alto escalão, os quais haveriam facilitado os trabalhos do grosso grupo estrangeiro infiltrado. “Os deputados venezuelanos do Parlatino perguntamos, por que razões a DIM não informou nem nos visitou para intercambiar sobre este inquietante tema ou para estabelecer operações de segurança”, asseverou Gavidia.
Gavidia: “Mindefensa Colombiano é responsável”
Para o deputado Walter Gadivia, o ministro de Defesa da Colômbia, Juan Manuel Santos, tem alta responsabilidade nas atuações desses funcionários de inteligência em Venezuela. “É sabido que integrantes do governo de Colômbia estão envolvidos em planos desestabilizadores contra o governo revolucionário bolivariano, o mindefensa Santos tem muitas coisas que explicar ao governo de Venezuela”, finalizou.
