A Farc investiga qual força militar executou o operativo.
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Informa o Comando Conjunto do Ocidente em mensagem enviada à redação da ANNCOL. Reconhecem que falharam na custódia dos prisioneiros deputados. "A demora atual só responde à busca de uma organização intermediária, que garantisse objetividade nos trâmites e pesquisas que sejam feitos, acrescentam.
A seguir mensagem na íntegra:
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[Farc/Sobre os deputados falecidos]
- Estamos decididos a entregar com rapidez, os despojos mortais dos deputados a seus familiares. A demora atual apenas responde à busca de uma organização intermediária, que garantisse objetividade nos trâmites e pesquisas que sejam feitos.
- Nenhuma entidade estatal colombiana pode atuar como intermediária já que todas elas têm a peremptória ordem acusatória dada pela presidência.
- A organização intermediária deverá tomar atenta nota da área, do lugar, dos corpos e da situação militar reinante em meados do mês de junho quando os paramilitares e unidades da Força Pública desenvolveram ações conjuntas de grande dimensão, algumas delas conhecidas publicamente e outras silenciadas para ocultar esta relação.
- Falhamos na missão de custodiar os prisioneiros e levá-los à troca, por mais de 5 anos de recusa do Governo porém continuaremos investigando qual força levou a cabo o ataque ao acampamento até esclarecer esta tragédia que apenas serviu para levar luto aos lares dos deputados e estender outra cortina de fumaça sobre os verdadeiros alcances da para-política no Estado colombiano.
Comando Conjunto do Ocidente FARC-EP
Montanhas da Colômbia, 5 de julho de 2007