Mais de 512 sindicalistas foram assassinados durante o governo Uribe.
[CUT/Bogotá, 3 de julho de 2007]
A Central Unitária de Trabalhadores da Colômbia, CUT, assegurou que o sindicalismo no país não só é vitima do assassinato de seus afiliados, mas que este fenômeno é acompanhado do aniquilamento das organizações sindicais e das convenções coletivas.
O Presidente da CUT, Fabio Arias, disse que “antes de 1990 a porcentagem de afiliados ao sindicato era de 14% enquanto que hoje é de apenas 4,5%, o que demonstra as manobras exercidas contra esse exercício, além do mais têm empresas têm sido fechadas com o objetivo de acabar com os sindicatos e sua convenção coletiva, exemplo disso são a Caja Agraria, Telecom, Bancafe e o seguro Social”.
À frente da manifestação da Anistia Internacional ao Governo, Arias sustentou que “há indícios de responsabilidades dos governos e empresários na grave crise de perseguição aos sindicalistas”.
O dirigente sindical assegurou que a petição de AI “contrasta abertamente com as declarações do Governo Nacional que sustentam que tudo está solucionado; continua demonstrando que há sérios problemas com os direitos humanos e as garantias aos direitos civis no país”.
A Anistia Internacional (AI) instou o Governo Nacional a por fim à impunidade dos assassinatos de sindicalistas no país, que alcançam 2.245 desde inicio dos anos noventa, e também pediu medidas mais eficazes para proteger aos sindicalistas, “a primeira delas encontrar os responsáveis pelos homicídios”.
Presidente (e) CUT, Fabio Arias CEl. 315 3064248.