Aos Sessenta Anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos
*Reforçar todos os DH.
**Compromisso com os Direitos dos Povos Indígenas.
*** Por uma Convenção dos Direitos Camponeses.
No dia 10 de dezembro de 1948, após os horrores da Segunda Guerra Mundial, a Assembléia das Nações Unidas aprovava a Declaração Universal dos Direitos Humanos, o que significava um avanço para a humanidade rumo à construção de uma sociedade na qual não houvessem discriminações em razão de etnia, cultura, língua, nacionalidade, crença religiosa, ideologia política, gênero ou condição social.
Após se passarem 60 anos, torna-se evidente que os direitos humanos, que compreendem os Direitos Socio-econômicos, Culturais e Ambientais, ou o direito à segurança alimentar, saúde, moradia, educação, trabalho, salários dignos, segurança social, ambiente são, identidade cultural..., seguem sendo violados no mundo.
Nas guerras do Iraque, Afeganistão e no Congo, a repressão na Colômbia, do povo palestino por parte de Israel, do povo saarauí pelo Marrocos, a figura de Guantánamo como descarado modelo anti-direitos humanos, são algumas das muitas evidências que contradizem a Declaração Universal de direitos humanos.
Pelo contrário, para DEFENDER estes Direitos universalizados pelo sistema de Nações Unidas, milhares de pessoas no mundo oferecem suas Vidas, e em muitas ocasiões ninguém defende elas.
Desde o dia 13 de setembro de 2007, outra Declaração, a dos Direitos dos Povos Indígenas, foi aprovada e requer seu cumprimento.
E a partir do mundo campesino, que agrupa mais da metade da população mundial, está sendo promovida a Convenção de Direitos, para reconhecer os elementares Direitos de camponesas e camponeses, cuja eficiência na conservação do planeta está cada vez mais evidente.
A comemoração da Declaração de 1948 deveria supor um parâmetro para superar as atuais estruturas econômicas e políticas, que não permitiram desenvolver e cumprir os dh, e que acabaram por reproduzir a injustiça, a desigualdade e a impunidade.
E devemos construir outras para passar por cima dos interesses privados, mulheres e homens devemos construir a Paz Mundial, e uma ordem de Justiça Social, com o auxílio da Sabedoria dos Indígenas e camponeses
O artigo encontra-se em Anncol.eu.