"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

Este material pode ser reproduzido livremente, desde que citada a fonte.

A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

MOÇÃO CONTRA AÇÃO VIOLENTA DA POLÍCIA DURANTE MANIFESTAÇÃO DO PETRÓLEO NO RIO

Para assinar essa moção, mande um e-mail para APN: agencia@apn.org.br

As entidades abaixo assinadas vêm repudiar a violenta e desastrosa ação da polícia militar e da guarda municipal do Rio de Janeiro, que deixou cerca de 50 feridos e três pessoas detidas durante uma manifestação pacífica, por volta de meio dia, da quinta-feira dia 18/12, na Avenida Rio Branco, em protesto contra a 10ª Rodada de Licitação do Petróleo.

Depois de receberem uma ordem de despejo na noite do dia 17 para desocupar o Edifício Sede da Petrobrás, as 500 pessoas presentes na manifestação retornaram na manhã do dia 17, para a Candelária, que fica perto da Agência Nacional do Petróleo (ANP), responsável pela realização dos leilões das áreas petrolíferas. Em seguida, a manifestação prosseguiria pela Avenida Rio Branco, em direção à Cinelândia.

A violenta reação da Polícia Militar e da Guarda Municipal surpreendeu os manifestantes que foram espancados durante toda a caminhada pela Avenida Rio Branco. Até agora os organizadores da manifestação, convocada pelo Fórum Nacional contra a Privatização do Petróleo e Gás, que reúne dezenas de entidades, confirmam a detenção de três pessoas: Emanuel Cancella, coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ); Gualberto Tinoco (Piteu), da Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas): Thaigo Lúcio Costa, estudante de jornalismo da Universidade de Santa Cecília, de Santos. Dentre os feridos, esteve hospitalizado, com um corte na cabeça, no Souza Aguiar, o diretor do Sindipetro-RJ Eduardo Henrique Soares da Costa. Um militante do MST quebrou o braço, ao ser espancado pela PM
Desde a ordem de despejo, vinda da presidência da Petrobrás os manifestantes sentiram a animosidade das forças de repressão, mas não esperavam ação tão agressiva, contra uma simples manifestação de protesto.

A ação absurda da polícia remonta à sombria época da ditadura militar, impedindo a liberdade de manifestação e o democrático direito de defesa da soberania nacional e dos recursos naturais brasileiros. Por esse motivo repudiamos a ação violenta da polícia e exigimos imediato fim da criminalização dos movimentos sociais.




Sindipetro-RJ
Sindipetro-Litoral Paulista
MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra)
MTD (Movimento dos Trabalhadores Desempregados)
FIST (Federação Internacionalista dos Sem Teto)
FOE (Frente de Oposição de Esquerda da União Nacional dos Estudantes)
Conlutas
Intersindical
CUT
Federação Única dos Petroleiros (FUP)
Frente Nacional dos Petroleiros (FNP)
Centro Estudantil de Santos
Movimentos de estudantes secundaristas do Rio de Janeiro

CELA- Centro de Estudos Latino Americano
Agência de Notícias Nova Colômbia - Anncol Brasil