Assassinado o esposo da líder indígena colombiana Ayda Quilcue
Uma vítima indígena a mais na conta dos militares assassinos colombianos
Telesur / ANNCOL
O esposo da dirigente indígena colombiana Ayda Quilcue, do grupo líder de uma recente mobilização aborígene, morreu esta terça-feira, após ser ferido por soldados em uma estrada do sudoeste do país, informaram fontes militares e da minoria étnica.
Edwin Legarda faleceu no hospital de Popayán, onde havia sido internado pouco depois do incidente, que aconteceu entre as cidades de Inzá e Totoró, no departamento de Cauca.
“Infelizmente morreu”, disse o general Justo Eliseo Peña, comandante da Terceira Divisão do Exército, da qual pertencem as tropas implicadas no acontecimento.
O oficial assegurou à imprensa em Cali, a sede de sua unidade castrense, que o esposo da dirigente aborígene estava dirigindo um veículo na madrugada e negou-se a responder ao sinal para parar das tropas.
ANNCOL
O modus operandi do assassinato está mais que claro. Diante desse novo assassinato, cometido pelas forças militares, nos perguntamos: O companheiro Legarda ia sozinho? Se foi assim o assassinato, ficará na mais completa impunidade.
Agora bem, se é que acreditamos na versão dos militares, a paranóia deles é tão grande assim para que atirem contra um carro onde ia apenas uma pessoa?
O assassinato do companheiro Edwin Legarda soma-se às denúncias reiteradas dos indígenas caucanos de que as forças militares utilizam suas casas como proteção quando há combates com a guerrilha das FARC e as constantes violações de suas reservas por parte da Força Pública.
A notícia encontra-se em Anncol.eu.