Outra vez as inundações
Todo ano é a mesma coisa. Apesar disso, há dinheiro suficiente hoje para gastar 20 milhões de dólares diários na absurda guerra que eles mesmos desencadearam e que eles continuam fazendo.
ANNCOL
É um círculo vicioso. Vicioso, porque parte da corrupção estatal, e círculo, porque a cada ano, com cada inverno, as populações pobres que vivem às margens do Rio Magdalena, o rio mais importante da Colômbia, com 1.700 quilômetros de largura, ficam desabrigadas, já não pelas armas homicidas dos narco-paramilitares e as militares estatais, mas pela crescente. Crescente que acontece porque o rio, após décadas sendo ignorado, sem nem receber uma limpeza para que o fundo do rio fique um pouco mais profundo, recebendo, ao contrário, todo tipo de contaminantes de desperdícios industriais e terra que são arrastados por suas águas.
O outrora vigoroso Rio Magdalena, ‘que passamos viajando’, base dos contos de nossos ancestrais que desfrutaram da navegação por tão exóticas paisagens, é causa de morte e dor para seus habitantes por conta do ‘descaso’ oficial, cujos narco-para-politiqueros roubam o pouco dinheiro que poderia ser usado para remediar também um pouco da caótica situação. Se não acreditam, seria bom que o narco-para-político Trino Luna, do departamento de Magdalena, dissesse quanto dinheiro ele roubou da prefeitura de El Banco e do governo de Magdalena, e quanto desse dinheiro foi parar em seus bolsos e no dos chefes narco-paramilitares.
O pior de tudo é que os meios terroristas midiáticos sempre têm a frase que suaviza a situação. Diante da tragédia de Plato (Magdalena), dizem que agora “Plato é uma Veneza”, tratando de desculpar ao regime narco-paramilitar e de enganar suas populações em uma comparação impossível e bizarra. Agora, o que fizeram os governos oligárquicos? O que fez o regime narco-paramilitar que torra 20 milhões diários na guerra? O que fez o piramidal Uribhitler? Nada, nada de nada.
Definitivamente, a solução verdadeira é a construção de um Novo Governo, que leve-nos rumo à Nova Colômbia em paz, com justiça social, para começar...
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