"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

Este material pode ser reproduzido livremente, desde que citada a fonte.

A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Leopoldo Fernández desviou 6 milhões de bolivianos para financiar jagunços

Cobija, 05 dez (ABI).- O Poder Executivo denunciou na última sexta-feira que o ex-governador departamental de Pando, Leopoldo Fernández, desviou 6 milhões de bolivianos de um órgão público, o Servicio Departamental de Caminos (Sedcam) para financiar o massacre de camponeses em 11 de setembro.

Durante a sua participação no ato de abertura da campanha para o “Sim” ao texto da Nova Constituição Política do Estado, o ministro da Presidência, Juan Ramón Quintana, pediu aos deputados da oposição e os meios de comunicação averiguarem os custos totais do massacre em Pando.

"Dias antes do massacre sabem quanto foi sacado do Servicio Departamental de Caminos? Foram 6 milhões de bolivianos, com esse dinheiro foram massacrar as pessoas, os camponeses que são os trabalhadores desse departamento, os que suam a camisa nesse departamento, os que lhe dão a esse departamento uma identidade produtiva", denunciou o ministro.

Quintana insistiu que com o dinheiro do povo pandino os que agora estão detidos na penitenciária de San Pedro, na cidade-sede do governo, "foram massacrar os camponeses". Por esse motivo o Governo pediu o início de um julgamento para que se castigue a "todos os que cometeram as irregularidades".

O ministro assegurou ainda que o presidente da Câmara de Comércio, Gabriel Dabdoub, tem todo o direito de pedir sua renúncia, sua cabeça ou tudo o que queira, mas que enquanto ele estiver como ministro da Presidência não cessará em sua luta para trabalhar em favor do povo boliviano e do projeto político de refundação.

"Podem pedir minha renúncia, meu fuzilamento, podem me denunciar. Observem que interessante, no mesmo dia em que fazem uma denúncia sobre a questão do contrabando apresentaram uma outra acusação para que eu fosse julgado pelos crimes de lesa-humanidade ocorridos em Porvenir", disse.

Segundo Quintana, os responsáveis por essa tentativa política de desprestigiá-lo, de prejudicar a luta contra o contrabando e o processo de mudança no país são: Ernesto Suárez Sattori (governador departamental de Beni), Mario Cossío (de Tarija) e Rubén Costas (de Santa Cruz). Todos eles, para o ministro, devem uma explicação ao país pela sua falida tentativa de realizar um golpe cívico no governo departamental.

A notícia encontra-se em ABI.bo.