Uribe o mais distante possível
Imaginem se a dupla Santos e Uribe descobrem a localização dos detidos em poder das FARC. Fracasso e morte certa.
ANNCOL
Escreve a agência AFP. O CICV “terá as garantias para a libertação”, pois “assim disse o presidente (Àlvaro Uribe) desde o início e é a posição do governo”, afirmou Santos anteontem. Chama a atenção o fato de que o CICV, Comitê Internacional da Cruz Vermelha, tenha garantias para a entrega e outros vizinhos de reconhecida seriedade, sejam vetados por Bogotá.
Uribe argumenta que não quer danificar suas ‘relações internacionais’. Silenciosamente, trata de ocultar a intromissão contínua de militares e paramilitares em território equatoriano e a passagem de paramilitares para a Venezuela. O mundo sabe de suas armações contra a unidade latino-americana e seu papel como Caim.
Segundo as Farc, os seis prisioneiros serão entregues em duas etapas aos “colombianos pela paz na Colômbia”, encabeçados pela senadora Piedad Córdoba. Quanto a isso as Farc são claras em sua última carta aos milhares de colombianos, assinantes do intercâmbio epistolar.
Para diminuir o evidente desprestígio de Uribe e de todo o estabelecimento, -agregou o Min. Defesa Juan Manuel Santos-, “O governo assegurou a suspensão temporária das operações militares em uma área do departamento de Guaviare para facilitar a entrega, entre janeiro e fevereiro, de outros seis políticos em poder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc)”.
Apesar disso, na mesma terça-feira, dia 23 de manhã, o soldado Freider Alfonso Montenegro, de 22 anos, do Batalhão Joaquín París, membro da Brigada de Selva número 22, teve uma perna ferida por uma mina. E o que fazia este humilde servidor profissional da ‘segurança democrática’? Segundo o general Pedro León Soto, comandante da Sétima Brigada em Primícia, afirmou ao El Tiempo, o soldado buscava dez detidos pelas Farc.
Distância do regime uribista.
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