"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Movimentos exigem cancelamento do leilão do petróleo

por Patrícia Benvenuti

Cerca de 250 integrantes da Via Campesina, Assembléia Popular e Sindicato dos Petroleiros ocuparam, na manhã desta segunda-feira (15/12), o hall de entrada do MME (Ministério de Minas e Energia), em Brasília. O ato faz parte de uma jornada nacional de lutas contra a 10ª Rodada de Licitações de Blocos para Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural, marcada para o dia 18 de dezembro.

Os trabalhadores conseguiram uma audiência com secretário-executivo do Ministério, Marcio Zimmermann, e com o secretário de Petróleo e Gás do Governo Federal, Lima Neto. A integrante da Via Campesina Maria Costa avalia que o encontro foi frustrante, já que o governo não sinalizou possibilidades de mudança. "Saímos insatisfeitos porque a postura do Ministério foi simplesmente ouvir, e não repensar a questão do leilão", afirma.

O principal argumento do Ministério, relata Maria, é de que modificações na realização dos leilões dependem não apenas da pasta, mas sim de todo o governo. Sobre a questão do marco legal, por exemplo, foi alegado que as alterações estão subordinadas, fundamentalmente, às votações no Congresso. Segundo a integrante da Via Campesina, os trabalhadores devem intensificar as atividades nesta semana, dada a posição inflexível do governo. "Vamos seguir com as mobilizações, ocupar o que tem que ocupar, porque o governo tem que se dar conta da irresponsabilidade que está comentendo", explica.

Nesta terça-feira (16/12), petroleiros de todo o país iniciam uma vigília na Candelária, em frente à ANP (Agência Nacional do Petróleo), no Rio de Janeiro, com a realização de um grande ato-show na quarta (17/12), a partir das 17h, que terá a presença de estudantes, funcionários públicos estaduais e federais e vários movimentos sociais. A vigília se estenderá até a quinta-feira (18/12), dia marcado para a 10ª Rodada de Licitação do Petróleo.

Ainda na terça-feira, petroleiros de Pernambuco, Paraíba, Amazonas, Paraná e Santa Catarina e de outros estados paralisarão as atividades, com o objetivo de pressionar o governo contra o leilão.

Além dos atos públicos, será impetrada uma ação civil pública, que visa a suspender a 10ª Rodada, por via judicial.

A notícia encontra-se em Brasil de Fato e na página do MST.

Vigília dias 16, 17 e 18, na Candelária:O petróleo tem que ser nosso!

Grande ato-show, na quarta, 17, a partir das 17h, na Candelária, no Rio, e paralisações em várias unidades da Petrobrás (na terça, 16) são algumas das atividades já programadas para deter a 10ª Rodada de Licitação do Petróleo. Mas a vigília na Candelária, em frente à Agência Nacional do Petróleo (ANP), vai começar desde o dia 16, quando caravanas trazendo petroleiros de vários estados brasileiros estão sendo aguardadas.

Prometem lotar a Candelária, especialmente no ato-show do dia 17, além dos petroleiros, estudantes, funcionários públicos estaduais e federais, movimentos de trabalhadores sem teto, sem terra (MST) e inúmeros outros grupos sociais. O objetivo é virar a madrugada, prolongando a vigília até o dia 18 – data marcada para o leilão/privatização do petróleo e gás.

A vigília que se estenderá por três dias, em defesa da soberania nacional e dos interesses do povo brasileiro, reafirmará para a sociedade a urgência de uma nova legislação para regular o setor petróleo. Além das manifestações públicas, será impetrada uma ação civil pública, buscando a suspensão da 10ª Rodada de Leilão, por via judicial.

Na terça, 16, petroleiros de vários estados vão parar

Petroleiros de Pernambuco, Paraíba, Amazonas, Paraná e Santa Catarina aprovaram paralisação no dia 16, terça. Unidades dos demais estados, ainda estão realizando assembléias para decidir se param ou realizam outro tipo de manifestação.

De acordo com a Federação Única dos Petroleiros (FUP), em Minas Gerais, São Paulo, Mauá (SP), Campinas (SP), Espírito Santo e Rio Grande do Norte, as assembléias prosseguem, mas os resultados parciais já indicam a aprovação de paralisações. Os trabalhadores do Ceará, Bahia, Duque de Caxias e do Norte Fluminense também se mobilizarão para cobrar o cancelamento do leilão. No Rio de Janeiro e Angra dos Reis, bases do Sindipetro-RJ, o indicativo de paralisação será votada na própria terça, 16, em assembléias realizadas pela manhã. Demais bases da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) também votam paralisação.

Todos ao ato-show, dia 17, às 17h. O Petróleo tem que ser nosso!

Agência Petroleira de Notícias