"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Simón Bolívar segue vivo em Santa Marta

por Funberboll/Colômbia

O ideário do Libertador Simón Bolívar segue vigente na cidade que o viu morrer em 17 de dezembro de 1830: Santa Marta. A Fundação Periodistas Bolivarianos de América encarregou-se nos últimos 20 anos de manter vivos os princípios que o fundador da pátria deixou como herança na busca pela liberdade e a democracia.

Nesta segunda-feira, 1º de dezembro, quando se comemorou 178 anos da chegada do Libertador a Santa Marta, foi aberto o Primeiro Congresso Bolivariano sobre a história da Colômbia, evento que reúne a família bolivariana em torno da comemoração do Bicentenário da Independência.

Os organizadores prepararam um programa acadêmico muito coerente com a expectativa que o Bicentenário criou na Colômbia, um evento dirigido aos professores, historiadores e jovens.

O Congresso ocorreu no auditório do Hotel La Sierra, no setor turístico de El Rodadero, e a cerimônia de inauguração contou com a presença de soldados da Guarda Bolivariana que ofereceram uma homenagem póstuma à memória do Libertador. Em seguida a doutora Andriana Maio Naranjo, delegada do escritório do Alto Gabinete da Presidência da República, ofereceu palavras de boas-vindas e declararou aberto oficialmente o programa, que se iniciou com a entrega da Condecoração Medalha Simón Rodriguez (professor do Libertador) aos ilustres acadêmicos e historiadores Rafael Mojica García, reitor da Universidade de Meta e presidente da Sociedade Bolivariana de Meta, ao engenheiro Roberto Luis Aguas Nuñez, diretor do Instituto Idea de La Universidad del Magdalena, ao diretor do Mestrado em Educação da Universidade Simón Bolívar, Reynaldo Mora Mora e membro ativo da Sociedad Bolivariana del Atlantico.

Em seguida se fez a apresentação oficial da Obra: "a Colômbia na História" e se iniciou a parte acadêmica com a conferência do professor da tribo arhuaca Nelson García Torres, que dissertou sobre a organização dos povos indígenas na história da Colômbia.

A segunda conferência foi realizada pelo distinto acadêmico e investigador Dolcey Romero em nome do povo negro, detalhando importantes fatos históricos que há 500 anos foram gerados por esta nobre e trabalhadora etnia.

Na parte da tarde o doutor Reynaldo Mora dissertou sobre a importância do Bicentenário no currículo escolar, e o chefe de arquivo de Barranquilha, Helkin A Nuñez, ofereceu uma visão ampla da importância da navegação a vapor nos inícios da República.

A jornada vespertina foi concluída pelo representante da Universidad Nacional de Colombia, com sede em Medellín, Dr. Frank David Bedoya, com a conferência : Bicentenário da Colômbia: 200 Anos da Frustração Política de Bolívar.

Terça-feira, 2, será iniciada a jornada acadêmica do engenheiro Alberto Deluque com o tema: A Herança Urbanística que nos Deixaram os Espanhóis, depois o investigador bolivariano Luis Eduardo Pinto dissertará sobre o fidalgo espanhol Dom Joaquín de Mier, o anfitrião do Libertador em seus últimos 17 dias.

O encerramento do Congresso será com o jornalista Alberto Hinestroza Llanos, com a História do Aporte Samario nos 60 Anos do Futebol Colombiano, tema que identifica uma das grandes paixões dos colombianos nos últimos 100 anos.

Santa Marta se transformará na capital da História colombiana e reviverá com esse Congresso o título que a identifica como o único Distrito Histórico da Colômbia.
O artigo (em espanhol) encontra-se em ABP Notícias.